O Feio
Esta secção explora os aspetos controversos ou problemáticos do regulamento da mobilidade elétrica em Portugal.
Falta de Opções de Postos para o Consumidor
Embora o modelo português garanta a disponibilidade de vários métodos de pagamento, em particular de todos os comercializadores de energia, a probabilidade de um utilizador de VEs ter de recorrer a postos menos competitivos é cada vez mais elevada; muita procura, pouca oferta.
A melhor métrica para avaliar a disponibilidade de postos de carregamento é a potência instalada por veículo elétrico em circulação. O regulamento Europeu AFIR estabelece uma potência instalada mínima de 1.3kW por VE a bateria e 0.8kW por híbrido plug-in. No final de 2024, a rede de acesso público estava a apenas 5.6% do mínimo o que é um dos mais baixos da UE a 27. Nesta situação, para além do inconveniente para o utilizador e efeito negativo na adesão ao VE, os operadores têm a possibilidade de aumentar os preços de carregamento, o que já tem sido observado pela Associação UVE.
Mais detalhes sobre a disponibilidade de postos de carregamento.
Mais detalhes sobre políticas de desenvolvimento de infraestrutura.
Opinião Pública Negativa sobre a sua Experiência com a Rede de Carregamento
A experiência do utilizador com a rede de carregamento é um dos fatores mais importantes para a adesão à mobilidade elétrica. A rede de carregamento em Portugal tem sido alvo de críticas por parte dos utilizadores, que se queixam da falta de postos de carregamento, da complexidade tarifária e da falta de informação sobre os preços.
Mais detalhes sobre a experiência do utilizador com a rede de carregamento.
Ónus no Consumidor
- A complexidade tarifária no meio de pagamento comum (cartão/app CEME) leva o utilizar a pagar mais do que o necessário.
- A separação da energia dos serviços de carregamento incentivou a criação de tarifas de tempo que são desvantajosas para o consumidor médio.